segunda-feira, 23 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Impressões do padre Jesus e Maria sobre Duas Barras Parte II
O sr José de Oliveira lach, por sí e seus amigos, concorreu com toda cêra para a celebração de todo o mez de Flôres e Maria Santíssima, e bem assim por sua dedicação coordenou a Capellania das primeiras Sextas-ferias ao Sagrado Coração de Jesus.A irmandade nada me deu, nem para guizamentos, nem siquer duas velas para as Endoenças a Santa Paschia da Ressureição de Nosso Senhor!
O Sr. José Antônio Wermelinger deu-me a madeira e as ferragens para uma meza na Sala dos Milagres e promessas, n'esta sacristia, e eu gastei com a mesa 36$000 rs.
O Sr. João de Almeida, relativamente pobre, mas cordialmente piedoso, com todos os seus, engordou três capados de meias, e me deu 70$000rs. para as santas Imagens.
Com minhas economias comprei e paguei duas casas com dois alqueires de boas terras, perto d'esta Egreja Matriz, para Fábrica: uma para residência parachial, outra para renda perpetua das santas Imagens, conforme o meu livro de Lembrança e de Consciencia.Estas duas propriedades, com alguns melhoramentos que n'ellas fiz, estão em sete contos e seiscentos mil réis (7.600$000, e mais 1.120$000 total 8.720$000 rs.) Para que os meus Successores não sofram as amarguras e mais difficuldades de todo gênero porque passei, máximé tendo de rosto uma irmandade totalmente irregular e por isso abusiva, e sobremodo insuportável a um Parocho zeloso de seus deveres e também de seus direitos.
É preciso que se saiba que esta irmandade, em todo este 4º anno do meu Parochiato, não assistiu nem ao menos a uma missa Dominical, não mandou celebrar nem ao menos uma só Missa à Padroeira, não me deu nem ao menos uma vela para o Altar, nem um cetil em auxílio de guizamentos!Singular irmandade, que de irmandade so tem o nome...
Diversas pessoas deram-me cem vélas de cêra pura, de vários tamanhos, parte de milagres operados pelos Santos, cujas iamgens se veneram n'esta Egreja. Demuito longe aqui vêm pessoas devotamente e em penitência: pagar suas piedosas promessas e satisfazer seus religiosos votos.
O sr Custódio Júlio deu-me um vinhário, grande madeirão, paa a Egreja nova ( que pretendo construir para as sagradas Imagens do Sagrado Coração de Jesus e do Immaculado Coração de Maria), e mais a quantia de 220$000 rs., sendo 120$000 rs. já incluídos acima, para a Fábrica, e 100$000 rs. para as santas imagens.
O Sr. Estevão de Oliveira Lach, conhecido por Estevinho, casado na muito catholica família Wermelinger, entre todos é sempre saliente qual estrella scintilante e sobremodo ainda se mostra sempre sobre todos e mais que todos, qual sol fulguramente por sua piedade solida e zelo pratico, o mais dedicado à Igreja e às suas leis obedientissimo até o exemplo , e sempre em intima união, franqueza e lealdade com todos os Parochos; pagou todas as despezas com o aperfeiçoamento da Sala dos Milagres, que me serve de gabiente n'esta sacristia da matriz; deu-me um paramento rôxo e um pavilhão branco ára p Tabernaculo do Santissimo Sacramento do Altar-mór; tres latas grandes de azeite de oliveira para alumiar Nosso Senhor , o que estimo em 350$000 rs.
N'esta mesma Sala dos Milagres , às 10h da manhã de 24 de maio, festa de Nossa Senhora Auxiliadora dos Christãos, disse-me:
- Sr Vigário, eu sei que o senhor deseja e pretende construir uma Cappela para as santas Imagens do divino Coração de Jesus e do Immaculado Coração de Maria Santíssima; se bem entender edificai-a em minhas terras, escolha o lugar onde quizer, na certeza que ponho à sua disposição todas as minhas mattas e porei no lugar construção todos os tijolos e telhas, tudo a minha custa; bem gostaria eu de a construir toda à minha custa, mas não posso, porém eu hei de dar mais, lá para diante...
Eu tinha celebrado havia poucos minutos ; fiquei tão comovido e admirado, até ás lágrimas, quão surpreendindo e jubiloso em contentamento e alegria, e tudo de certo por milagre dos Sagrados Corações; pois na verdade almejo e anhelo este alvo, mas a ninguém o tenha dito ainda:edificar uma Capella ou Egreja aos Santissimos Corações.Acceitei cheio de reconhecimento tão grande offerta abençoando esta grande alma e generoso coração e a todos os seus.
sábado, 8 de agosto de 2009
Duas Barras RJ

Duas Barras teve enorme desenvolvimento na era do café e hoje possui a 2ª maior plantação de café do estado do Rio de Janeiro, como exemplos as fazendas centenárias do município.
A denominação de Duas Barras provém de estar localizada entre as barras formadas pela junção dos rios Negro com Resende e deste com o córrego Baú.Hoje, Duas Barras é composta de dois distritos. a sede com a mesma denominação do município e o 2º Distrito chamado de Monnerat.
O Município possui um grande potencial turístico devido à preservação da maior parte do casario colonial, formando um núcleo urbano bastante agradável.A associação do relevo acidentado com a rede hidrográfica variada dota o município de inúmeras cachoeiras e quedas d'águas.Além disso possui clima ameno.Vale lembrar que os rios de Duas Barras têm suas nascentes originadas dentro dos limites do município.
A cidade é berço do cantor e compositor Martinho da Vila.
População estimada:
10.310 habitantes (IBGE)
Área 326 km2
Altitude:550 m
Durante todo ano ocorre o Projeto Música na Praça com shows de Bandas da região de vários gêneros, quinzenalmente , em Duas Barras e em Monnerat.
Janeiro - Encontro de Folclore
Fevereiro - Carnaval
Maio - Aniversário do Município (8 de maio)
Encontro Motociclistas
Julho - Festas julinas
Agosto - Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição (1º final de semana) Duas Barras
Setembro - Festa da Padroeira Nossa Senhora da Guia (8 de setembro ) Monnerat
Dezembro - Réveillon
domingo, 26 de abril de 2009
Vorwort
(des Verfassers)
Diese vorliegende Mappe wurde geschaffen, als
Dokumentations
Für den am 16.November 1969 (14.30) im grossen
Saale des Hotel Mohren in Willisau ( kt. Luzern)
MIT grossem schalagenden Erfolg abgehaltenen
Wermelinger-tag
Er stund unter dem Motto:
die Brasilien Wermelinger
Grüssen
die Schweizer Wermelinger
Grüssen
die Brasilian Wermelinger
Dieser anlass wurde bereichert MIT einem Filmvortrag
Von Walter Wermelinger in Luzern und Kloten
Er zeigte die schöne Landschaft in der Bucht Von Rio
und die romantischen Gegenden im Hinterlande des
Estado de Rio de Janeiro, wo Wermelinger und andere
Schweizer wirken und schaffen und ihre fazendas bebauen.
Dieser grosse tag Kam Zustande durch die tatkräftige
Unterstützung jeder art, Von:
Frau Wermelinger-Wermelinger, Grundmühle
in Willisau und ihre Tochter Marta
Sowie Von:frau Marta Lehner-Albisser
in Horw b/ Luzern geb. Wermelinger
Es danken Und grüssen in dieser from, die Organisatoren:
Otto Wermelinger M. Solm, Walter
Luzern, (Schweiz) im Dezember 1969.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Willisauer Volksballt – 14/11/1969
Assim soou no domingo à tarde próximo passado repetidas vezes no vezes no Salão Grande Hotel Mohren em Willisau. Foi uma comemoração muito especial que tomou lugar neste local.As bandeiras de Willisau, Brasil e da Suíça anunciavam a união do interior de Lucerna com o Brasil. O morno Sol de novembro nos enviava seus raios inclementes, com benevolência ao quente Sol do Brasil, que nos nesplandeceria no filme.
Otto Wermelinger-Ambuehl, Lucerna e seu filho Walter foram os organizadores da tarde interessante. Pelo ano de 1820 Xaver Wermelinger com outras famílias teria emigrado para o Brasil.Ninguem sabia mais de seu paradeiro.tanto maior foi a surpresa, quando soubemos que lá ainda existiam tanta famílias que tem este nome.Somos gratos ao destino, que a embaixada da Suíça no Rio de Janeiro, que sob o encargo do jovem advogado de nome Wermelinger, selecionou entre inúmeros endereços o de Otto Wermelinger. Com infindável idealismo ele e seu filho teceram o fio, sacrificando muitas horas, obrando e criando. Quão grande alegria deve ter sido para os dois poder reunir tantos Wermelinger, amigos e conhecidos, foram mais do que 300.Eles vieram de toda a Suíça, até de Graubuenden.
Walter Wermelinger filmou em várias viagens a terra e as pessoas. Ele não tentou somente nos mostrar retratos interessantes, mas quis também nos familiarizar com a mentalidade deste país desconhecido, quis nos mostrar quão diferente é a vida da cidade e a do interior.
Aí dançam as moças cor de café ao ritmo do samba, aí a estatua de Cristo no morro do Corcovado distribui sua benção, aí o carro de bois passa aos solavancos sobre a terra vermelha como nos velhos tempos, aí surge o caldo de cana esmagada, é consumido e preparado o melado.
Qual seria o gosto de um café de Lucerna adoçado comes este açúcar marrom amarelado, não refinado?E aquecido com aguardente de cana de açúcar feita em casa, chamada cachaça.Este aguardente é vendida principalmente a negros.
No Brasil há pessoas de todas as cores, desde o branco claro até o marrom escuro. A estirpe Wermelinger se esforça muito para conservar a cor clara, o que é quase uma predicado de nobreza. Com quanto gosto nos aprofundaríamos nas retratações dos mais idosos da tribo, para pesquisar os seus traços marcantes formados por privações, trabalhos pesados, orgulho e calma estóica.
O fato de que as famílias Wermelinger continuam a prosperar pode Sr constatado pela alegre, risonha e bem nutrida juventude. Se a viagem não fosse tão longa e cara, certamente um Wermelinger solteiro iria procurar entre as lindas jovens sua futura mulherzinha!Isto seria uma sugestão para unir-se mais com esta turma do além-mar.
Se porventura um Wermelinger brasileiro vier visitar a Suíça, gostaríamos de ser convidados novamente. Quem até lá saberá falar português?No fim deste mês Walter Wermelinger voará novamente para o Rio, para passar lá suas férias. Ao mesmo tempo como embaixador, ele entregará todas as assinaturas feitas no Salão do Hotel Nohren, como prova de nosso interesse e gratidão.
Com palavras simpáticas o senhor Wermelinger agradeceu o oferecimento da BBC de Baden, entendendo que um leigo não pode dispor de toda a aparelhagem técnica. Infelizmente o orador não foi ouvido com muita nitidez, mas isto foi suprido com o extraordinário fundo musical.
Você já sabia que...
E isto sucedeu assim.No ano de 1961 recebi uma carta de Niterói de uma jovem que também possuía o sobrenome de Wermelinger.Ele se interessava sobre a origem e procedência de seus ascendentes na Suíça.Este Jovem obteve o meu endereço na Embaixada do rio de Janeiro, supondo que tínhamos um parentesco comum.Não foi fácil afirmar esta suposição, entretanto comparações posteriores de fotografias e retratos esclareceram esta dúvida.Os primeiros membros da família Wermelinger deviam ser oriundos do interior(Hinterland) de lucerna.Formou-se então uma interessante troca de correspondências, que no Rio tinha que ser traduzido do português para o alemão ou vice-versa.Em 1967 meu filho Walter resolveu visitar o autor das cartas e sua família em Niterói.Sua recepção no Aeroporto do Galeão foi espontânea e cordial.
Novas amizades adquiridas e parentes mostraram-lhe as redondezas. Deve ser assinalado que a hospitalidade neste país é escrita coma letra maiúscula.
O destino quis que meu filho pode tomar parte em uma grande festa comemorativa em Duas barras.Os Jornais de Niterói publicaram artigos com grandes títulos “150 ANOS DAS FAMÍLIAS WERMELINGER”.Entre outros foi mencionado que meu filho Walter é o primeiro que visita estas famílias e as homenagens não estiveram ausentes.
Como é de sua profissão, meu filho trouxe filmes valiosos e interessantes de duas viagens ao Brasil para casa, que ele ornamentou com comentários e músicas adequados.
Estes poderão ser vistos:
Domingo, dia 16 de novembro às 14,30 horas.
no salão grande do Hotel Mohren em Willisau,
na metrópole do Interior de Lucerna.
Não será cobrada entrada, mas o hospedeiro aguarda uma taxa de consumação
O filme será apresentado pelo meu filho, como agradecimento às famílias Wermelinger do Brasil e amigos, pela demonstração de tão grande hospitalidade: com o encargo de trazer sinceras saudações das famílias Wermelinger do Brasil às de Lucerne.
Ele expressa suas boas vindas à todos de Willisau;
Família Otto Wermelinger – Ambuehl
6000 Lucerna – St. Karlistr. 68
E em especial o produtor dos filmes – Walter Wermelinger
Wermelinger
O neme provem da Quinta de Wermelingen.
(Quinta ao norte de Wolhusen).
O Registro anual Rswil indica ( cerca do século XIV - 1.300) Hans Von Wermoldinger, Janni Von Wermolgingen, Johannes Von Wermolgingen, Adelheit - sua patroa e Noli Von Wermolgingen.
O registro anual de Willisau indica a doação anual de Rtschmann Sprengjssen e Nesa Wermelinger, sua filha.
No dia 15 de outubro de 1576 foi abençoada a capela de Stº Erasmo (Ruswil) em Buchholz, reconstruida pelo Aman Wermelinger em 2 altares e 1 sino.
Com Certificado de 24 de outubro de 1656, o prefeito e conselheiro de Lucerna gratificou com um jogo de bebida em prata o escultor Gaspar Wermelinger em Ruswial, o qual - com muita coragem e sem temor - penetrou na batalha de Villmerger num numeroso grupo de inimigos, dos quais conseguiu arrebatar as bandeiras inimigas, atregando-as à cidade
quarta-feira, 4 de março de 2009
Reencontro da Família Wermelinger
Notícia Fluminense – 12/09/1967
Família das mais tradicionais, dedicada ao processo e desenvolvimento do parque agro-pastoril das regiões de Duas Barras, Cantagalo, Sumidouro e adjacências, o nome Wermelinger tornou-se conhecido e respeitado, com vários dos seus membros formados em engenharia, advocacia, economia e na carreira militar.
É originária da Suíça, dos distritos de Sursee, Willisau e Lucerna, sendo conhecida desde o século XV. Assim, temos Hans, que foi o primeiro magistrado em 1525. Hans também foi chefe de cantão em Ruswil, construindo, em 1575, a capela de Buholz. Gaspar foi canteiro de Ruswil, conquistando três brasões em 1956. Esses dados encontram-se no “Dictionnaire Historique et Biographique de la Suisse”.
O primeiro Wermelinger a chegar aqui foi Xavier Wermelinger, casado com Catharina Egglin, com mais cinco filhos, em 1819, sendo uma das famílias fundadoras de Nova Friburgo, antiga Morro Queimado, sendo destinado, por sorteio, a morar na quadra nº 61. Naquela época, diversas outras famílias também vieram, como Erthal — cujo primeiro membro casou-se com Catharina, filha de Xavier —, além de Monnerat, Lutterbach, Eggendorn, Stutz, etc.
Desde 1819, os Wermelinger não mantinham contato com os da Suíça. Entretanto, um membro da família, Walter Wermelinger da Costa, residente na Rua Dr. Celestino, 172, apto. 404 – Niterói, que é advogado, pesquisando na Embaixada da Suíça, conseguiu estabelecer o liame, mantendo desde 1962 correspondência com um Wermelinger residente em Lucerna.
Finalmente, a 31 de julho último, foi realizado o contato pessoal, uma vez que chegou ao Aeroporto do Galeão o Sr. Walter Wermelinger, residente em Lucerna, com atividades profissionais na cidade de Zurique, Suíça.
Comemorando o auspicioso acontecimento, após quase 150 anos de separação, os Wermelinger residentes em Duas Barras deram uma pequena festa em homenagem à data, que desde então ficou gravada em letras de forma no coração de toda a família.
Como intérprete da língua alemã, atuou o acadêmico de medicina Christian Gaudere, residente em Niterói.
terça-feira, 3 de março de 2009
Ao meu querido amigo Walter de Ultramar
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Lucerna, Julho de 1962
domingo, 18 de janeiro de 2009
NASCIMENTO DO CONTATO ENTRE A FAMÍLIA WERMELINGER DO BRASIL COM A FAMÍLIA WERMELINGER DA SUÍÇA
Quando residi em Duas Barras, até os oito anos de idade, não tinha a mínima noção do que era a Suíça e, só quando fui para Nova Friburgo, é que comecei a entender, principalmente pelo hino da cidade que cantávamos na escola, que dizia: “salve brenhas do Morro Queimado que os suíços ousaram varar...”
Comecei a assistir a filmes, conhecendo mais ainda a Suíça, pois, de vez em quando, havia referências ao canivete suíço, como no filme Red River (Rio Vermelho), ou ao queijo suíço, com o Gordo e o Magro, mas sempre num sentido de respeito. Posteriormente, soube que os suíços, em virtude de não haver trabalho para todos, empregavam-se como soldados contratados por outras sociedades (mercenários), com isso adquirindo fama de lealdade, pois, ao contrário de outros mercenários, eram fiéis àqueles que os haviam contratado, não se vendendo contra os quais lutavam, mesmo que até fossem defensores de princípios democráticos (pois a Suíça era o único país do mundo que tinha uma democracia direta).
Exemplo: na queda da Bastilha, na Revolução Francesa, os mercenários suíços permaneceram fiéis à monarquia, morrendo todos em luta contra os revolucionários, sendo, por isso, homenageados em monumento na Suíça. Um fato que comprova isto é que a guarda do Vaticano, até hoje, é composta por suíços, mesmo sendo a Suíça uma sociedade cuja metade dos habitantes é protestante.
Meu avô Norberto contou, certa ocasião, que um determinado brasileiro, acostumado com a deficiência dos nossos Correios, foi convidado para uma festa e, como resolveu não comparecer, informou que havia enviado um telegrama. Entretanto, o anfitrião suíço pesquisou nos Correios de lá e verificou que o brasileiro mentira.
Em Niterói, conheci famílias membros da colônia alemã, tais como: Gauderer, Wendelin, Berk, Gubitz, sendo que dois irmãos desta família, Bernhard e Harald, animaram-me a ir pesquisar na Embaixada Suíça, na Glória, no Rio. E, indo lá com Harald, encontramos alguns nomes com as respectivas profissões. Assim, escolhemos Otto Wermelinger, de Lucerna, o qual era encadernador de livros, com quem mantive troca de cartas por alguns anos e, em 1967, o seu filho, Walter Wermelinger, veio visitar o Brasil, filmando em diversos lugares como Rio, Niterói, Duas Barras, Sumidouro (casamento de Ana Maria, filha de Antonio Wermelinger), Itaocara (produção de cachaça dos filhos de Maria E. Wermelinger). Estes filmes fizeram muito sucesso na Suíça, pois era uma sociedade completamente diferente, sendo assistidos por mais de 300 pessoas.
Evidentemente, a emoção de Walter Wermelinger da Costa só é compreendida por aqueles que saíram das tribos dos seus ancestrais e foram viver em outra sociedade, de valores completamente diferentes, podendo dizer, quase opostos.
Dr. Walter Wermelinger