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sexta-feira, 31 de maio de 2013

terça-feira, 19 de maio de 2009

Willisauer Bote

Willisauer Bote - 20/11/1969


A FAMÍLIA WERMELINGER PRESENTE EM WILLISAU

Quando uma tribo tão antiga, tradicional e difundida grandemente, como o são os Wermelinger, se lembra de seus irmãos e irmãs genealógicos, esta é sem dúvida uma ocasião para uma reunião numerosa, na qual se encontram os idosos e jovens de perto e longe.Assim pode presidente da Organização da Reunião Wermelinger- Otto Wermelinger-AM - buehl de lucerna cumprimentar 300 pessoas no domingo próximo passado no Salão Grande Hotel Moheren.Ao seu lado estavam a senhora Lehener de Horw, e a senhorita Martha Wermelinger, do Moinho de Willisau.

O filho do presidente , Walter Wermelinger, da Swissair, presidiu com a atração principal desta reunião, um filme de sua própria autoria do Rio de Janeiro e de seu interior, o campo de ação de membros da família Wermelinger que há cerca de 150 anos emigraram para lá.O obsejtivo desta reunião era:Os Wermelinger do Brasil cumprimentam os componentes de sua estirpe na Suíça.Do grande número de maravilhosamente bem coloridos quadros queremos destacar:A chegada do produtor do filme à casa do advogado Walter Wermelinger da costa, no Rio, passeios nas redondezas do Rio, um carnaval em miniatura no Rio .Na segunda parte do Filme este nos levou aos vestígios da família Wermelinger distante 400 km, ao interior do Brasil à cidade de Nova Friburgo, com 85.000 habitantes, e depois para Duas Barras e sumidouro, nas quais ainda hoje residem o maior número dos Wermelinger do Brasil.Uma destas famílias mostrou com orgulho o "portrait" de seu ancestral josep Wermelinger, que há 150 anos nesta terra e começou a colonizar esta.Um outro filme mostrou o casamento de uma filha Wermelinger com um brasileiro, e queremos mencionar que a noiva já é portadora de traços da raça brasileira.(Ela descendente já da quinta geração que se assimulou lá).Foram mostrados ainda quadros interessantes de uma exposição rural.Por ocasião desta exposição walter Wermelinger pode se alojar na casa de parentes em Cantagalo.Uma especial impressão nos causaram as Fazendas, que foram cultivadas com tenaz diligência e incansável paciência, pelos Wermelinger

O presidente passou uma lista de presença entre os participantes da reunião. Esta lista deverá ser enviada entre os parentes do Brasil como saudação. Outrossim, ele externou o pedido à todos os presentes que estes enviassem outros possíveis detalhes sobre a família ao Brasil.

No saguão do hotel os atenciosos visitantes podiam ver postais do Brasil, recortes de jornais brasileiros e o escudo da família. Pode ser constatado que os Wermelinger são cidadãos de Ebersecken,Egolzwil,Entlebuch,Gelfingen,Hergiswil B. W.,Halse,Ruswil,Triengen e Willisau-Land.Desde o Século XIV foram constatados ao norte de Wollusen.Nos primórdios o local onde residiam chamava-se Wermodingen, constatado em escrituras antigas, e comprovado nelo Brandstetter de "Warinblad".Um Hand Wermelinger, comendador em Ruswil,construiu em 1575 a capela em Buholz.Em 1656 o magistrado e juiz de Lucerna presenteou o pedreiro Caspar Wermelinger com baixelas de prata por sua participação briosa e corajosaem guerras confederadas.Antes do final oficial da reunião o engenheiro Anton Wermelinger de Baden agradeceu o trabalho ideal da organização, e externou a esperança que os presentes pudessem se reunir outra vez em número tão elevado para uma reunião deste tipo.Finalizando pode ser constatado o firme propósito desta casta de continuar unida e este desejo é sem dúvida uma missão grata os organizadores desta reunião.

Lista de presença dos participantes:




(fonte:Walter Wermelinger)

domingo, 26 de abril de 2009

Prefácio (tradução da postagem anterior “Vorwort”)

Prefácio
(do autor)
Esta presente pasta foi criada, como
Documentação

Para o programa de 16.11.1969 (14h30), na grande sala do Hotel Moheren em Willisal (cantão de Lucerna), por ocasião do dia da família Wermelinger que foi realizado com estrondoso sucesso.
Este foi realizado sob o lema:
Os Wermelinger do Brasil
Saúdam
os Wermelinger da Suíça
e os Wemelinger da Suíça
Saúdam
os Wermelinger do Brasil

Este ato foi enriquecido com a apresentação de um filme
por Walter Wermelinger em Lucerna e Kloten
esse mostrou a linda paisagem na baía do Rio e a região romântica no interior
do Estado, onde os Wermelinger e outros suíços trabalham e culti-
vam as suas fazendas.
este grande dia aconteceu com o apoio especial de toda ordem, de:
Sra. Wermelinger-Wermelinger, Grundmühle
em Willisau e sua filha Marta
bem como da Sra. Marta Lehner-Albisser
em Horn junto a Lucerna, nasc. Wermelinger
Agradecem e saúdam, desta forma, os organizadores
Otto Wermelinger e filho Walter
Lucerna (suíça), em dezembro de 1969

Wermelinger
O nome provem da fazenda de Wermelinger (fazendas localizadas ao norte de Wolhusen).O Local, em documentos antigos, sempre é donominado
Wermoldingen, com exceção de um tal de Johannes de Wernboldingen, que, no século XIV, recolhe impostos à fundação caritativa de Münster:
esta poderia, segundo a origem do nome (cf.Brauchstetter derivaria de Marinbald), a forma original do sobrenome.
O anuário de Ruswil cita, por volta do século XIV, Hans de Wermoldingen, lonne de Wermoldingen, Johannes de Wermoldingen, Adelhid, esposas deste,
e Holi de Wermoldingen.

O anuário de Willisau cita a doação anual de Rutschmann Sprengissen e Holi de Wermoldingen.
Em 15 de outubro de 1575, a capela de São Erasni de Ruswil, reconstruída por Amman Wermelinger, foi dedicada ( consagrada) com 2 altares e 1 sino.
Cf. documento de 24 de outubro de 1656, o superintendente e conselheiro de Lucerna agraciou, com um conjunto para bebida de prata, o escultor de pedra Caspar Wermelinger de Ruswil.Que .Na Batalha, de Willmerger, avançou, com coragem e destermor, contra um forte bando de inimigos, arrancoou a bandeira dos porta-bandeiras inimigos e as entregou pessoalmente à cidade
(Traduzido por Ver. Armindo L. Müller)


sexta-feira, 6 de março de 2009

Wermelinger






Texto Original em Alemão (Click na imagem e veja em tamanho maior)


O neme provem da Quinta de Wermelingen.
(Quinta ao norte de Wolhusen).

O Local denomina-se em antigos documentos sempre Wermoldingen, com exceção de Johannes Von Wernboldingen, o qual no século XIV (1.300) para impostos ao Mosteiro Munster: essa fpo provavelmente a causa da formação primitiva do nome (segundo Branchstetter do nome Marinbald).

O Registro anual Rswil indica ( cerca do século XIV - 1.300) Hans Von Wermoldinger, Janni Von Wermolgingen, Johannes Von Wermolgingen, Adelheit - sua patroa e Noli Von Wermolgingen.

O registro anual de Willisau indica a doação anual de Rtschmann Sprengjssen e Nesa Wermelinger, sua filha.

No dia 15 de outubro de 1576 foi abençoada a capela de Stº Erasmo (Ruswil) em Buchholz, reconstruida pelo Aman Wermelinger em 2 altares e 1 sino.

Com Certificado de 24 de outubro de 1656, o prefeito e conselheiro de Lucerna gratificou com um jogo de bebida em prata o escultor Gaspar Wermelinger em Ruswial, o qual - com muita coragem e sem temor - penetrou na batalha de Villmerger num numeroso grupo de inimigos, dos quais conseguiu arrebatar as bandeiras inimigas, atregando-as à cidade



segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Lucerna, Julho de 1962

Lucerna, julho de 1962 Ao meu prezado amigo de além-mar, Sinceros agradecimentos pela sua prezada carta, vinda de tão longe. Fiquei agradavelmente surpreendido ao receber novas notícias. Infelizmente, só agora pude responder, pois estive doente por muitas semanas e precisei ir a um balneário para uma cura de nervos. Também não é possível traduzir esta carta para o português, já que não se fala essa língua na Suíça, apesar de ser um Estado europeu. Mais facilmente se encontraria um tradutor para o espanhol. Mas traduções são também muito caras. Hoje, quando em seu país a indústria se encontra em franca prosperidade, importamos muitos trabalhadores espanhóis, que aqui ganham muito bem. Porém, ocupamos muito mais italianos, já que provêm de um país vizinho. Contam-se hoje na Suíça mais de meio milhão de trabalhadores vindos de outros países, que aqui ganham o seu pão e enviam não pouco dinheiro para casa. Um tão grande emprego de trabalhadores jamais aconteceu nos quase 700 anos de existência da Suíça, e existem poucos indícios de uma redução. Há, naturalmente, também o reverso da medalha: o aumento de preços. Digo isso apenas de passagem, o que, naturalmente, muito interessa. Constrói-se muito, o que oferece muitas oportunidades de trabalho. A indústria de máquinas e também a relojoaria podem exportar os seus produtos de qualidade para o mundo. E, então, o turismo: a Suíça é o país de férias do mundo inteiro. Em face dessas realidades, eu me pergunto se o senhor não cogita em voltar à pátria ancestral. Existe trabalho suficiente, tanto na indústria como na agricultura. Mas a permissão de entrada no país, para quem vem de além-mar, demora muito, e a mudança custa muito dinheiro. A isso se junta que as mulheres brasileiras não gostam de emigrar. Também seria preciso aprender outra língua. Aqui na Suíça, especialmente, alemão e francês, e, em parte, também italiano. No ramo hoteleiro, o inglês é indispensável. Não consegui adiantar a crônica da família. Quase não posso compreender como o senhor ignora de qual lugar procede o seu antepassado que emigrou primeiro. Isto seria a base para as pesquisas seguintes. Sem isso, todo o esforço será inútil. Comprei-lhe especialmente um livro caro, onde estão fotografias de lugares de onde procedem os Wermelingers ou onde ainda residem alguns. Infelizmente falta uma aldeia: Hergiswil, uma aldeia de lavradores atrás de Willisau, esta fotografada diversas vezes no livro. Apostaria muito que o seu antepassado procede da região de Willisau ou Hergiswil, pois aí se encontrou, ou se encontra, o maior número de Wermelingers. Naturalmente, conta Lucerna como a maioria, pois todos emigraram do interior para esta cidade, em busca de melhores condições de trabalho. Ademais, remeto-lhe fotos da Suíça, admitindo que encontrarão grande interesse e alegria no círculo dos seus Wermelingers e amigos. Também quero enviar-lhe fotos de nossa família, pois os seus retratos também muito nos alegraram, a mim e à minha família. Quando o senhor receber esta carta, meu filho Walter estará na escola dos recrutas de Beijern, nas imediações de Freiburg, de onde o senhor já citou alguma descendência. Quanto aos outros nomes de família citados pelo senhor, nada mais sei quanto à sua descendência, pois não pôde ser mais examinado. Porém, acredito que suas pesquisas e suposições sejam quase certas, e o senhor poderá ler o texto no livro de Lucerna; o senhor descobrirá muitas indicações interessantes. Achei muito interessante a sua referência sobre as condições geográficas e cosmopolitas no Brasil, tão grande e tão pobre em população. Nos jornais, lê-se muito sobre agitações nos arredores do Rio. Espero que, em suas montanhas, conheçam apenas sossego e paz. Já que este volume é pesado, não pude remetê-lo pelo correio aéreo. Assim, demorará mais algumas semanas, mas nos interessaria saber se receberam tudo bem. Eu e minha família receberemos novas notícias com muito prazer. Agora finalizo minhas explanações, esperando que minhas linhas os encontrem com saúde. Minha família e eu os saudamos de todo o coração, desejando-lhes todo o bem. Otto Wermelinger St. Karlistrasse, 68 Lucerna — Schweiz — Europa (Fonte: Walter Wermelinger) Lucerne, juillet 1962 À mon cher ami d'outre-mer, Je vous adresse mes sincères remerciements pour votre précieuse lettre venue de si loin. J'ai été agréablement surpris de recevoir de vos nouvelles. Malheureusement, je n’ai pu répondre que maintenant, car j’ai été malade pendant plusieurs semaines et j’ai dû aller dans une station thermale pour une cure de repos. Il n'est pas possible non plus de faire traduire cette lettre en portugais, car cette langue n’est pas parlée en Suisse, bien qu’elle soit un État européen. Il serait plus facile de trouver un traducteur pour l’espagnol. Mais les traductions sont aussi très coûteuses. Aujourd'hui, alors que l'industrie de votre pays est en pleine prospérité, nous importons de nombreux travailleurs espagnols, qui gagnent très bien ici. Cependant, nous employons bien plus d’Italiens, puisqu’ils viennent d’un pays voisin. Aujourd’hui, on compte en Suisse plus d’un demi-million de travailleurs étrangers, qui gagnent leur pain ici et envoient une part importante de leur revenu dans leur pays d’origine. Un tel afflux de travailleurs n’a jamais eu lieu en près de 700 ans d’existence de la Suisse, et il y a peu d’indications d’une réduction prochaine. Il y a naturellement aussi un revers de la médaille : l’augmentation des prix. Je dis cela en passant, ce qui est, bien sûr, d'un grand intérêt. Il y a beaucoup de construction, ce qui offre de nombreuses opportunités d’emploi. L'industrie des machines et aussi l’horlogerie peuvent exporter leurs produits de qualité dans le monde entier. Et puis, le tourisme : la Suisse est le pays de vacances du monde entier. Face à ces réalités, je me demande si vous ne songez pas à revenir à la patrie ancestrale. Il y a suffisamment de travail, tant dans l'industrie que dans l'agriculture. Mais l'autorisation d'entrée dans le pays, pour ceux qui viennent d’outre-mer, prend beaucoup de temps, et le déménagement coûte cher. De plus, les femmes brésiliennes n'aiment pas émigrer. Il faudrait aussi apprendre une autre langue. Ici en Suisse, notamment l'allemand et le français, et en partie aussi l’italien. Dans l’hôtellerie, l’anglais est indispensable. Je n'ai pas pu faire avancer la chronique de la famille. Je ne peux presque pas comprendre comment vous ignorez de quel endroit provient votre ancêtre qui a émigré le premier. Ce serait la base des recherches suivantes. Sans cela, tous les efforts seront inutiles. Je vous ai spécialement acheté un livre coûteux, dans lequel se trouvent des photographies des endroits d’où viennent les Wermelingers ou où certains résident encore. Malheureusement, il manque un village : Hergiswil, un village d’agriculteurs situé derrière Willisau, qui est photographié plusieurs fois dans le livre. Je parierais beaucoup que votre ancêtre vient de la région de Willisau ou Hergiswil, car c’est là que l’on trouvait, ou trouve encore, le plus grand nombre de Wermelingers. Naturellement, Lucerne compte la majorité, car tous ont émigré de l’intérieur vers cette ville à la recherche de meilleures conditions de travail. De plus, je vous envoie des photos de la Suisse, en espérant qu'elles susciteront grand intérêt et joie dans le cercle de vos Wermelingers et amis. Je souhaite également vous envoyer des photos de notre famille, car vos portraits nous ont également beaucoup réjouis, moi et ma famille. Lorsque vous recevrez cette lettre, mon fils Walter sera à l’école des recrues de Beijern, dans les environs de Fribourg, d’où vous avez déjà mentionné une descendance. Quant aux autres noms de famille que vous avez cités, je n’en sais pas plus sur leur descendance, car cela n’a pas pu être examiné davantage. Toutefois, je crois que vos recherches et suppositions sont presque certaines, et vous pourrez lire le texte dans le livre de Lucerne ; vous y découvrirez de nombreuses indications intéressantes. J'ai trouvé très intéressante votre référence aux conditions géographiques et cosmopolites au Brésil, si vaste et si peu peuplé. On lit beaucoup dans les journaux au sujet d’agitations autour de Rio. J'espère que, dans vos montagnes, vous ne connaissez que tranquillité et paix. Comme ce volume est lourd, je n’ai pas pu l’envoyer par la poste aérienne. Il mettra donc quelques semaines de plus à arriver, mais cela nous intéresserait de savoir si vous avez tout bien reçu. Ma famille et moi recevrons de vos nouvelles avec grand plaisir. Je termine maintenant mes explications, en espérant que mes lignes vous trouvent en bonne santé. Ma famille et moi vous saluons de tout cœur en vous souhaitant tout le bien. Otto Wermelinger St. Karlistrasse, 68 Lucerne — Suisse — Europe (Source : Walter Wermelinger) Lucerne, juillet 1962 À mon cher ami d'outre-mer, Je vous adresse mes sincères remerciements pour votre précieuse lettre venue de si loin. J'ai été agréablement surpris de recevoir de vos nouvelles. Malheureusement, je n’ai pu répondre que maintenant, car j’ai été malade pendant plusieurs semaines et j’ai dû aller dans une station thermale pour une cure de repos. Il n'est pas possible non plus de faire traduire cette lettre en portugais, car cette langue n’est pas parlée en Suisse, bien qu’elle soit un État européen. Il serait plus facile de trouver un traducteur pour l’espagnol. Mais les traductions sont aussi très coûteuses. Aujourd'hui, alors que l'industrie de votre pays est en pleine prospérité, nous importons de nombreux travailleurs espagnols, qui gagnent très bien ici. Cependant, nous employons bien plus d’Italiens, puisqu’ils viennent d’un pays voisin. Aujourd’hui, on compte en Suisse plus d’un demi-million de travailleurs étrangers, qui gagnent leur pain ici et envoient une part importante de leur revenu dans leur pays d’origine. Un tel afflux de travailleurs n’a jamais eu lieu en près de 700 ans d’existence de la Suisse, et il y a peu d’indications d’une réduction prochaine. Il y a naturellement aussi un revers de la médaille : l’augmentation des prix. Je dis cela en passant, ce qui est, bien sûr, d'un grand intérêt. Il y a beaucoup de construction, ce qui offre de nombreuses opportunités d’emploi. L'industrie des machines et aussi l’horlogerie peuvent exporter leurs produits de qualité dans le monde entier. Et puis, le tourisme : la Suisse est le pays de vacances du monde entier. Face à ces réalités, je me demande si vous ne songez pas à revenir à la patrie ancestrale. Il y a suffisamment de travail, tant dans l'industrie que dans l'agriculture. Mais l'autorisation d'entrée dans le pays, pour ceux qui viennent d’outre-mer, prend beaucoup de temps, et le déménagement coûte cher. De plus, les femmes brésiliennes n'aiment pas émigrer. Il faudrait aussi apprendre une autre langue. Ici en Suisse, notamment l'allemand et le français, et en partie aussi l’italien. Dans l’hôtellerie, l’anglais est indispensable. Je n'ai pas pu faire avancer la chronique de la famille. Je ne peux presque pas comprendre comment vous ignorez de quel endroit provient votre ancêtre qui a émigré le premier. Ce serait la base des recherches suivantes. Sans cela, tous les efforts seront inutiles. Je vous ai spécialement acheté un livre coûteux, dans lequel se trouvent des photographies des endroits d’où viennent les Wermelingers ou où certains résident encore. Malheureusement, il manque un village : Hergiswil, un village d’agriculteurs situé derrière Willisau, qui est photographié plusieurs fois dans le livre. Je parierais beaucoup que votre ancêtre vient de la région de Willisau ou Hergiswil, car c’est là que l’on trouvait, ou trouve encore, le plus grand nombre de Wermelingers. Naturellement, Lucerne compte la majorité, car tous ont émigré de l’intérieur vers cette ville à la recherche de meilleures conditions de travail. De plus, je vous envoie des photos de la Suisse, en espérant qu'elles susciteront grand intérêt et joie dans le cercle de vos Wermelingers et amis. Je souhaite également vous envoyer des photos de notre famille, car vos portraits nous ont également beaucoup réjouis, moi et ma famille. Lorsque vous recevrez cette lettre, mon fils Walter sera à l’école des recrues de Beijern, dans les environs de Fribourg, d’où vous avez déjà mentionné une descendance. Quant aux autres noms de famille que vous avez cités, je n’en sais pas plus sur leur descendance, car cela n’a pas pu être examiné davantage. Toutefois, je crois que vos recherches et suppositions sont presque certaines, et vous pourrez lire le texte dans le livre de Lucerne ; vous y découvrirez de nombreuses indications intéressantes. J'ai trouvé très intéressante votre référence aux conditions géographiques et cosmopolites au Brésil, si vaste et si peu peuplé. On lit beaucoup dans les journaux au sujet d’agitations autour de Rio. J'espère que, dans vos montagnes, vous ne connaissez que tranquillité et paix. Comme ce volume est lourd, je n’ai pas pu l’envoyer par la poste aérienne. Il mettra donc quelques semaines de plus à arriver, mais cela nous intéresserait de savoir si vous avez tout bien reçu. Ma famille et moi recevrons de vos nouvelles avec grand plaisir. Je termine maintenant mes explications, en espérant que mes lignes vous trouvent en bonne santé. Ma famille et moi vous saluons de tout cœur en vous souhaitant tout le bien. Otto Wermelinger St. Karlistrasse, 68 Lucerne — Suisse — Europe (Source : Walter Wermelinger