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quarta-feira, 10 de julho de 2013

OS DESBRAVADORES -JORNAL O SOL EDIÇÃO O2/05/1995 ARTIGO SOBRE OS WERMELINGER POR JORGE MARINHO FALCÃO.


Os Desbravadores: um legado além da travessia

Introdução

Entre as inúmeras histórias que atravessam gerações, poucas são tão potentes quanto a dos desbravadores — aqueles que ousaram cruzar oceanos, transpor montanhas e fincar raízes em terras desconhecidas.
Inspirado no texto clássico “Os Desbravadores”, de Jorge Maurício Phellipe Wermelinger, este artigo é um convite à reflexão sobre a importância da memória, da coragem e da herança ancestral.


O gesto fundador: partir, resistir, permanecer

No cerne desta narrativa está um movimento essencial: deixar para trás o conhecido em busca de um futuro incerto. Não foi uma travessia apenas física, mas também espiritual e cultural. Cada desbravador carregava consigo não só ferramentas e mantimentos, mas também valores, sonhos e medos.

Eles transformaram florestas em cidades, trilhas em estradas, clareiras em comunidades vivas. O artigo original nos recorda que essa epopeia não foi realizada por heróis míticos, mas por gente comum, que encontrou força na adversidade e esperança no desconhecido.


Mais do que terra: um legado de valores

A travessia dos desbravadores não buscava apenas riqueza material. O que transmitiram aos seus descendentes foi muito mais profundo: uma ética de resistência, de construção e de continuidade. Legaram uma cultura enraizada na ideia de que a vida só floresce onde há esforço, colaboração e respeito pela história.

Esse é o verdadeiro patrimônio: a memória que nos constitui e que molda quem somos.


Um chamado à reconexão

Em um mundo onde as origens se diluem facilmente, onde o presente consome e acelera, o texto “Os Desbravadores” surge como um farol. Um chamado silencioso àqueles que desejam se reconectar com suas raízes, compreender de onde vieram para saber melhor para onde podem ir.

Não se trata apenas de conhecer nomes ou datas, mas de honrar a travessia invisível que moldou a possibilidade de nossa existência.


Encerramento

Este artigo é mais que uma homenagem: é uma declaração viva de que a história dos desbravadores segue pulsando em cada um de nós.

Que seus nomes ecoem não como estátuas frias, mas como raízes vivas, nutrindo as gerações futuras com força, honra e sabedoria.




terça-feira, 19 de maio de 2009

Willisauer Bote

Willisauer Bote - 20/11/1969


A FAMÍLIA WERMELINGER PRESENTE EM WILLISAU

Quando uma tribo tão antiga, tradicional e difundida grandemente, como o são os Wermelinger, se lembra de seus irmãos e irmãs genealógicos, esta é sem dúvida uma ocasião para uma reunião numerosa, na qual se encontram os idosos e jovens de perto e longe.Assim pode presidente da Organização da Reunião Wermelinger- Otto Wermelinger-AM - buehl de lucerna cumprimentar 300 pessoas no domingo próximo passado no Salão Grande Hotel Moheren.Ao seu lado estavam a senhora Lehener de Horw, e a senhorita Martha Wermelinger, do Moinho de Willisau.

O filho do presidente , Walter Wermelinger, da Swissair, presidiu com a atração principal desta reunião, um filme de sua própria autoria do Rio de Janeiro e de seu interior, o campo de ação de membros da família Wermelinger que há cerca de 150 anos emigraram para lá.O obsejtivo desta reunião era:Os Wermelinger do Brasil cumprimentam os componentes de sua estirpe na Suíça.Do grande número de maravilhosamente bem coloridos quadros queremos destacar:A chegada do produtor do filme à casa do advogado Walter Wermelinger da costa, no Rio, passeios nas redondezas do Rio, um carnaval em miniatura no Rio .Na segunda parte do Filme este nos levou aos vestígios da família Wermelinger distante 400 km, ao interior do Brasil à cidade de Nova Friburgo, com 85.000 habitantes, e depois para Duas Barras e sumidouro, nas quais ainda hoje residem o maior número dos Wermelinger do Brasil.Uma destas famílias mostrou com orgulho o "portrait" de seu ancestral josep Wermelinger, que há 150 anos nesta terra e começou a colonizar esta.Um outro filme mostrou o casamento de uma filha Wermelinger com um brasileiro, e queremos mencionar que a noiva já é portadora de traços da raça brasileira.(Ela descendente já da quinta geração que se assimulou lá).Foram mostrados ainda quadros interessantes de uma exposição rural.Por ocasião desta exposição walter Wermelinger pode se alojar na casa de parentes em Cantagalo.Uma especial impressão nos causaram as Fazendas, que foram cultivadas com tenaz diligência e incansável paciência, pelos Wermelinger

O presidente passou uma lista de presença entre os participantes da reunião. Esta lista deverá ser enviada entre os parentes do Brasil como saudação. Outrossim, ele externou o pedido à todos os presentes que estes enviassem outros possíveis detalhes sobre a família ao Brasil.

No saguão do hotel os atenciosos visitantes podiam ver postais do Brasil, recortes de jornais brasileiros e o escudo da família. Pode ser constatado que os Wermelinger são cidadãos de Ebersecken,Egolzwil,Entlebuch,Gelfingen,Hergiswil B. W.,Halse,Ruswil,Triengen e Willisau-Land.Desde o Século XIV foram constatados ao norte de Wollusen.Nos primórdios o local onde residiam chamava-se Wermodingen, constatado em escrituras antigas, e comprovado nelo Brandstetter de "Warinblad".Um Hand Wermelinger, comendador em Ruswil,construiu em 1575 a capela em Buholz.Em 1656 o magistrado e juiz de Lucerna presenteou o pedreiro Caspar Wermelinger com baixelas de prata por sua participação briosa e corajosaem guerras confederadas.Antes do final oficial da reunião o engenheiro Anton Wermelinger de Baden agradeceu o trabalho ideal da organização, e externou a esperança que os presentes pudessem se reunir outra vez em número tão elevado para uma reunião deste tipo.Finalizando pode ser constatado o firme propósito desta casta de continuar unida e este desejo é sem dúvida uma missão grata os organizadores desta reunião.

Lista de presença dos participantes:




(fonte:Walter Wermelinger)

quarta-feira, 4 de março de 2009

CF recebe visita de ilustre cidadão Suíço








Continuação de 150 anos depois

Esteve em visita no Correio Fluminense o Sr Walter Wermelinger que desde o dia 5 encontra-se no Brasil, e visita alguns parentes.

O Sr Wermelinger é o responsável pelo setor de reprodução fotográfica da Swissair na região de Zurich-Kloten, é considerado um dos melhores profissionais de sua terra.Residindo em Lucerna na suíça de onde é natural.

A Origem dos Wermelinger.

A família Wermelinger é originária dos Distritos de Sursee e Willisau em Lucerna. E suas raízes remotam a um passado bem remoto.

O nome segundo antigos documentos, provém da “Quinta de Wermelinger”( ao norte de Wolhnses), e era originariamente Wermolaingen.Constando dos registros officiais de Ruswill (data ano de 1300 os nomes de Hans Von Wermoldingen e da sua Noll Von Wermoldingen .

No registro anual de Willisau há referencia a Rutshmann Sprengjssen e Nessa Wermelinger e a benção, a 15 de outubro de 1576, da Capela de Santo Erasmo, em Buch Holz, reconstruída pelo An’man Wermelinger.

Posteriormente vamos encontrar num certificado datado de 24 de outubro de 1855 o prefeito e conselheiro de Lucerna a doação de uma baixela de prata feita ao escultor Gaspar Wermelingerde Ruswill, que durante a batalha de Willmerger conseguiu arrebatar as bandeiras do exército inimigo. Entregando-as a cidade.

Finalmente, o “Dicionário Histórico e Biográfico da Suíça”, está registrada a existência de um magistrado de nome Hans Wermelinger, no ano de 1525.

Os Wermelinger no Brasil

O primeiro Wermelinger a emigrar para o Brasil foi Xavier e sua esposa Catharina Egglin, justamente com os cinco filhos, dedicando-se principalmente ao progresso e ao desenvolvimento agropastoril das regiões de Duas Barras, Sumidouro, Cantagalo, Cordeiro e Itaocara,no estado do Rio.

Hoje o ramo brasileiro dos Wermelinger destaca-se em vários setores da vida pública, contando com professores, advogados, economistas, oficiais das Forças Armadas, médicos e engenheiros.Prosseguindo com mesmo trabalho progressista de Xavier, há tantos anos passados.

Encontro Brasil-Suíça

Os Wermelinger que ficaram na Suíça com o passar do tempo perderam contato com seus familiares que aqui radicaram a partir de 1819.

Há cerca de seis anos, porém o Sr Walter Wermelinger da Costa, advogado residente em Niterói, pesquisando na Embaixada da Suíça, conseguiu estabelecer a ligação, iniciando então correspondência co o Sr Otto cujo filho é motivo desta reportagem.

Turismo

Durante sua visita ao CF, o Sr Walter Wermelinger abordou fatos bem elucidativos sobre i desenvolvimento industrial da Suíça e o que representa em economia o turismo que é atualmente uma das maiores preocupações do governo de seu país.

Revelou que esta é a segunda vez que visita o Brasil, já tendo feito ano passado quando promoveu a ligação pessoal das famílias após 150 anos de separação.

Ficou ainda bastante entusiasmado com o CF, que considerou um grande jornal em virtude da tiragem diária de 10 mil exemplares e afirmou que levará para a Suíça alguns exemplares de nossa edição de hoje, visando a difundir naquele país europeu o nome da imprensa do nosso estado.

150 Anos Depois

Correio Fluminense 18/07/1968


Esteve em visita ao CF o Sr. Walter Wermelinger que desde o último dia 5 está no Brasil visitando alguns parentes aqui radicados.O Sr Wermelinger é fotógrafo profissional e responsável pelo setor de produção da Swissair, residindo em Lucerna na Suíça.De onde é natural.Membro de uma das mais antigas e distintas famílias de sua pátria, tornou-se o elo entre o ramo brasileiro e suíço da mesma, que há 150 anos estava parada.Durante sua visita ao CF foi colhido flagrante vendo-se o Sr Walter Wermelinger ( à esquerda), em compania do seu primo Walter Wermelinger da Costa. (foto a baixo)