sexta-feira, 6 de março de 2009

Willisauer Volksballt – 14/11/1969

NOSSOS CUMPRIMENTOS CORDIAIS SENHORA WERMELINGER ...

Assim soou no domingo à tarde próximo passado repetidas vezes no vezes no Salão Grande Hotel Mohren em Willisau. Foi uma comemoração muito especial que tomou lugar neste local.As bandeiras de Willisau, Brasil e da Suíça anunciavam a união do interior de Lucerna com o Brasil. O morno Sol de novembro nos enviava seus raios inclementes, com benevolência ao quente Sol do Brasil, que nos nesplandeceria no filme.

Otto Wermelinger-Ambuehl, Lucerna e seu filho Walter foram os organizadores da tarde interessante. Pelo ano de 1820 Xaver Wermelinger com outras famílias teria emigrado para o Brasil.Ninguem sabia mais de seu paradeiro.tanto maior foi a surpresa, quando soubemos que lá ainda existiam tanta famílias que tem este nome.Somos gratos ao destino, que a embaixada da Suíça no Rio de Janeiro, que sob o encargo do jovem advogado de nome Wermelinger, selecionou entre inúmeros endereços o de Otto Wermelinger. Com infindável idealismo ele e seu filho teceram o fio, sacrificando muitas horas, obrando e criando. Quão grande alegria deve ter sido para os dois poder reunir tantos Wermelinger, amigos e conhecidos, foram mais do que 300.Eles vieram de toda a Suíça, até de Graubuenden.

Walter Wermelinger filmou em várias viagens a terra e as pessoas. Ele não tentou somente nos mostrar retratos interessantes, mas quis também nos familiarizar com a mentalidade deste país desconhecido, quis nos mostrar quão diferente é a vida da cidade e a do interior.

Aí dançam as moças cor de café ao ritmo do samba, aí a estatua de Cristo no morro do Corcovado distribui sua benção, aí o carro de bois passa aos solavancos sobre a terra vermelha como nos velhos tempos, aí surge o caldo de cana esmagada, é consumido e preparado o melado.

Qual seria o gosto de um café de Lucerna adoçado comes este açúcar marrom amarelado, não refinado?E aquecido com aguardente de cana de açúcar feita em casa, chamada cachaça.Este aguardente é vendida principalmente a negros.

No Brasil há pessoas de todas as cores, desde o branco claro até o marrom escuro. A estirpe Wermelinger se esforça muito para conservar a cor clara, o que é quase uma predicado de nobreza. Com quanto gosto nos aprofundaríamos nas retratações dos mais idosos da tribo, para pesquisar os seus traços marcantes formados por privações, trabalhos pesados, orgulho e calma estóica.

O fato de que as famílias Wermelinger continuam a prosperar pode Sr constatado pela alegre, risonha e bem nutrida juventude. Se a viagem não fosse tão longa e cara, certamente um Wermelinger solteiro iria procurar entre as lindas jovens sua futura mulherzinha!Isto seria uma sugestão para unir-se mais com esta turma do além-mar.

Se porventura um Wermelinger brasileiro vier visitar a Suíça, gostaríamos de ser convidados novamente. Quem até lá saberá falar português?No fim deste mês Walter Wermelinger voará novamente para o Rio, para passar lá suas férias. Ao mesmo tempo como embaixador, ele entregará todas as assinaturas feitas no Salão do Hotel Nohren, como prova de nosso interesse e gratidão.

Com palavras simpáticas o senhor Wermelinger agradeceu o oferecimento da BBC de Baden, entendendo que um leigo não pode dispor de toda a aparelhagem técnica. Infelizmente o orador não foi ouvido com muita nitidez, mas isto foi suprido com o extraordinário fundo musical.


Texto origina,l em alemão do, Jornal de Willisau, Willisaver Volksblatt

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