sábado, 24 de maio de 2025

LA FAMILLE WERMELINGER : UN NOUVEAU SOUFFLE, UN APPEL ÉTERNEL

 

VERSION FRANÇAISE — LA FAMILLE WERMELINGER : UN NOUVEAU SOUFFLE, UN APPEL ÉTERNEL

Après un long silence, notre voix familiale renaît.
Ce blog, qui garde les marques indélébiles de notre traversée, recommence à vibrer — non pas comme quelqu’un qui se réveille, mais comme quelqu’un qui n’a jamais dormi.

Nous sommes plus que des héritiers d’un nom :
nous sommes les porteurs d’une flamme qui traverse les siècles et les océans.
Depuis Xavier et Catharina, qui en 1819 ont traversé l’Atlantique avec l’espoir dans les yeux et la force dans le cœur, jusqu’à chacun de nous, dispersés à travers les terres et les époques, nous portons le même appel :

« Que jamais ne se perde ce qui un jour nous a forgés. »

Cette publication n’est pas simplement une de plus.
C’est un cri silencieux, un appel au rassemblement, un souffle de vie qui invite :

Wermelinger, réveille-toi. Lève-toi. Reprends ta place dans la traversée de la mémoire.

Nous ne sommes pas une photo délavée.
Nous sommes des racines qui s’obstinent à percer la terre, des branches qui défient les vents, des feuilles qui dansent avec l’éternité.

Nous publions à nouveau, non par nostalgie, mais par devoir.
Par honneur.
Par amour.

Chaque nom, chaque histoire, chaque soupir de ceux qui sont venus avant vit en nous.
Et chaque pas que nous faisons écrit la continuité de cette lignée qui refuse d’être oubliée.

Bientôt, de nouveaux récits, images et témoignages viendront enrichir ce tissu vivant.
Mais avant tout, ceci est une convocation :

La mémoire ne se garde pas seule. Elle a besoin de ceux qui la vivent, la célèbrent et la transmettent.

Que chacun de nous, Wermelinger de sang ou d’âme, sache :
Nous sommes le pont entre ceux qui sont déjà partis et ceux qui viendront encore.

Et que cela reste gravé à jamais dans ce portail :

« Ici, cela ne se termine pas. Ici, cela recommence. »

Gardien de la mémoire vivante — Famille Wermelinger
Nova Friburgo, Duas Barras, Cantagalo… et partout où bat un cœur portant ce nom :
Wermelinger.




DEUTSCHE VERSION — DIE FAMILIE WERMELINGER: EIN NEUER ATEMZUG, EIN EWIGER RUF

 


Nach langer Zeit der Stille erhebt sich unsere familiäre Stimme erneut.
Dieser Blog, der die unauslöschlichen Spuren unserer Reise bewahrt, beginnt wieder zu pulsieren — nicht als jemand, der erwacht, sondern als jemand, der niemals geschlafen hat.

Wir sind mehr als nur Erben eines Namens:
Wir sind Träger einer Flamme, die Jahrhunderte und Ozeane überquert.
Seit Xavier und Catharina, die 1819 mit Hoffnung in den Augen und Kraft im Herzen den Atlantik überquerten, bis zu jedem von uns, verstreut über Länder und Zeiten, tragen wir denselben Ruf:

„Dass niemals verloren gehe, was uns einst geformt hat.“

Diese Veröffentlichung ist nicht nur eine weitere.
Es ist ein stiller Schrei, ein Signal zur Versammlung, ein Lebenshauch, der ruft:

Wermelinger, erwache. Erhebe dich. Nimm deinen Platz in der Reise des Gedächtnisses wieder ein.

Wir sind kein verblasstes Foto.
Wir sind Wurzeln, die beharrlich die Erde durchdringen, Äste, die den Winden trotzen, Blätter, die mit der Ewigkeit tanzen.

Wir schreiben nicht aus Nostalgie, sondern aus Pflicht.
Aus Ehre.
Aus Liebe.

Jeder Name, jede Geschichte, jeder Atemzug derer, die vor uns kamen, lebt in uns weiter.
Und jeder Schritt, den wir tun, schreibt die Fortsetzung dieser Linie, die sich weigert, vergessen zu werden.

Bald werden neue Berichte, Bilder und Zeugnisse dieses lebendige Gewebe ergänzen.
Aber vor allem ist dies ein Aufruf:

Das Gedächtnis bewahrt sich nicht von allein. Es braucht jene, die es leben, feiern und weitergeben.

Möge jeder von uns, Wermelinger durch Blut oder Seele, wissen:
Wir sind die Brücke zwischen denen, die gegangen sind, und denen, die noch kommen werden.

Und möge es für immer in dieses Portal eingraviert sein:

„Hier endet es nicht. Hier beginnt es von Neuem.“

Hüter des lebendigen Gedächtnisses — Familie Wermelinger
Nova Friburgo, Duas Barras, Cantagalo… und überall, wo ein Herz mit diesem Namen schlägt:
Wermelinger.



A FAMÍLIA WERMELINGER — UM NOVO FÔLEGO, UM CHAMADO ETERNO

 


Depois de um longo tempo em silêncio, nossa voz familiar ressurge.
Este blog, que guarda as marcas indeléveis da nossa travessia, volta a pulsar — não como quem desperta, mas como quem nunca adormeceu.

Somos mais do que herdeiros de um nome: somos portadores de uma chama que atravessa séculos e oceanos.
Desde Xavier e Catharina, que em 1819 cruzaram o Atlântico com esperança nos olhos e força no coração, até cada um de nós, espalhados pelas terras e pelos tempos, carregamos o mesmo chamado:

"Que nunca se perca o que um dia nos forjou."

Esta publicação não é apenas mais uma.
É um grito silencioso, um toque de reunir, um sopro de vida que convoca:

Wermelinger, desperte. Erga-se. Retome seu lugar na travessia da memória.

Não somos uma fotografia desbotada.
Somos raízes que insistem em romper a terra, galhos que desafiam os ventos, folhas que dançam com a eternidade.

Voltamos a publicar não por nostalgia, mas por dever.
Por honra.
Por amor.

Cada nome, cada história, cada suspiro dos que vieram antes vive em nós.
E cada passo que damos escreve a continuidade desta linhagem que se recusa a ser esquecida.

Em breve, novos relatos, imagens e testemunhos se juntarão a este tecido vivo.
Mas, acima de tudo, esta é uma convocação:

A memória não se guarda sozinha. Ela precisa de quem a viva, quem a celebre, quem a transmita.

Que todos nós, Wermelinger de sangue ou de alma, saibamos:
Somos a ponte entre os que já partiram e os que ainda virão.

E que fique eternamente cravado neste portal:

"Aqui não termina. Aqui começa outra vez."

Guardião da Memória Viva — Família Wermelinger
Nova Friburgo, Duas Barras, Cantagalo… e onde mais houver um coração que bata com este nome:
Wermelinger.




O QUE SOBROU DA COOPERATIVA DE DUAS BARRAS RJ

 

Sobrou um prédio.
Mas não é prédio — é fantasma.
Cimento cansado à beira da estrada
entre Duas Barras e Cantagalo.
Quem passa ali — correndo, andando, pedalando —
não vê só ruína.
Sente.
Sente o que foi deixado morrer.
Sente o que ainda pulsa —
e não teve quem o salvasse.
Sobrou a vergonha do que não foi feito.
A culpa muda dos que podiam — e não agiram.
Os sócios calaram.
A liderança sumiu.
E a Cooperativa, que era orgulho...
foi tombada sem velório.
Sobrou o leite sem análise,
o galpão sem canto,
e a balança — enferrujada —
que um dia pesou esperança.
Sobrou o cheiro da infância
nas lembranças de um menino levado pelo pai,
enquanto o avô assinava,
sonhando futuro com mãos de colono
e olhar de construtor.
Sobrou um nome grafado no concreto:
COOPERATIVA.
Desgastado, sim.
Mas ainda ali.
Como quem resiste à própria extinção.
Sobrou o lamento que ecoa na estrada,
nos olhos dos que ainda passam —
e nos que param.
Sobrou a cidade, fingindo pressa
pra não encarar o que virou espelho.
Mas também sobrou o sangue dos que lembram.
A palavra dos que não aceitam o esquecimento.
E um sussurro que insiste:
> “Não deixem que o que era vivo vire só lembrança.
Não deixem que o nome vire só pedra.”
Porque a Cooperativa não morreu.
Ela apenas espera —
pelo gesto de quem ainda honra os antigos.
Pelo ato de quem ousa reerguer sem pedir permissão.
Pelo filho, pelo neto,
ou até por um estranho
que um dia decida:
“Aqui, algo justo precisa nascer de novo.”
Tiago Wermelinger ,Duas Barras em 19/05/2025.
A quem sentir o chamado: compartilhar essa publicação é um ato de ressonância. Que ela se espalhe livremente pela internet, como um sopro de verdade atravessando os muros do silêncio. Minha gratidão é profunda a cada intenção