domingo, 18 de janeiro de 2009

NASCIMENTO DO CONTATO ENTRE A FAMÍLIA WERMELINGER DO BRASIL COM A FAMÍLIA WERMELINGER DA SUÍÇA


Quando residi em Duas Barras até os oito anos de idade não tinha a mínima noção do que era a Suíça e, só quando fui para Nova Friburgo é que comecei a entender principalmente pelo hino da cidade que cantávamos na escola que dizia:”salve brenhas do Morro Queimado que os suíços ousaram varar...”
Comecei a assistir filmes conhecendo mais ainda a Suíça, pois de vez em quando havia referencias ao canivete suíço como no filme Red River (Rio vermelho) ou o Queijo Suíço com o Gordo e o Magro, mas, sempre num sentido de respeito e posteriormente, soube que os suíços, em virtude de não haver trabalho para todos, empregavam-se como soldados contratados por outras sociedades ( mercenários), com isso adquirindo, fama de lealdade, pois ao contrário de outros mercenários, eram fiéis como aqueles que os haviam contratados, não se vendendo contra os quais lutavam, mesmo que até fossem defensores de princípios democráticos( pois a Suíça era o único país do Mundo que tinha uma democracia direta).exemplo: Na queda da bastilha na Revolução francesa os mercenários suíços ficaram fiéis a Monarquia, morrendo todos em luta contra os Revolucionários, sendo por isso homenageados em monumento na Suíça. Um fato que comprova isto, é que a guarda do vaticano até hoje é composta por suíços, mesmo sendo a Suíça uma sociedade cuja metade dos habitantes são protestantes;Meu avô Norberto, contou certa ocasião que um determinado brasileiro, acostumado com deficiência do nossos Correios, foi convidado para uma festa, e como resolveu não comparecer, informou que havia enviado um telegrama, entretanto, o anfitrião suíço pesquisou nos correios de lá e verificou que o brasileiro mentira.

Em Niterói conheci famílias membros da colônia alemã tais como: Gauderer, wendelin, Berk, Gubitz, sendo que dois irmãos desta família, Bernhard e Harald, animaram-me a ir pesquisar na embaixada Suíça na Gloria no rio e indo lá com Harald encontramos alguns nomes com as respectivas profissões. E, assim, escolhemos Otto Wermelinger de lucerna o qual era encadernador de Livros, com quem mantive trocas de catas alguns anos e em 1967, o seu filho, Walter Wermelinger veio visitar o Brasil filmando em diversos lugares como Rio, Niterói, Duas Barras, Sumidouro ( casamento de Ana Maria, filha de Antonio Wermelinger), Itaocara (produção de cachaça dos filhos de Maria E. Wermelinger) filmes estes, que fizeram muito sucesso na Suíça, pois que eram uma sociedade completamente diferente, sendo assistidos por mais de 300 pessoas. Evidentemente a emoção de Walter Wermelinger da costa só é compreendida por aqueles que saíram da tribos dos seus ancestrais e forma viver em outra sociedade de valores completamente diferentes, podendo dizer, quase opostas.

Dr Walter Wermelinger






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